Mudança organizacional e resistência a mudanças
Qualquer alteração significativa, articulada, planejada e operacionalizada por pessoal interno e/ou externo à organização que tenha o apoio e supervisão da administração superior e atinja, integradamente os componentes de cunho comportamental, estrutural, tecnológico (equipamentos e conhecimento) e estratégico.
Para desenvolver uma mudança na empresa precisamos sempre estar em busca de contínuo suporte da alta administração. Precisamos considerar que o próprio processo já é, por si só, uma mudança. A preparação de mudança deve evitar a expectativa da solução para todos os problemas identificados e necessitamos saber o alcance dos vários programas de mudança.
Como expectativa os gerentes não podem esperar resultados plenos e imediatos e os objetivos da mudança devem ser congruentes com os valores sociais mais simples. Os envolvidos diretamente em nível mais alto da empresa devem se habituar a um controle permanente sobre o processo de mudança.
Os responsáveis pelo estudo tem a opção de compreender e impor uma mais adequada gestão dos processos de mudança organizacional. De qualquer forma, os cinco componentes, comportamental, estrutural, tecnológico (só equipamentos), estratégico e tecnológico (essencialmente, conhecimento), estarão sempre presentes, sendo vital para o bom empreendimento saber qual componente prevalecerá e em qual momento e se realmente deve prevalecer.
As principais conclusões deste estudo apontam a coerência entre estudos acadêmicos e a percepção gerencial, inclusive no que tange a definição de mudança organizacional. É alarmante a quantidade de textos que se referem a mudança organizacional nos seus mais diferentes tipos, processos e aspectos, sem mencionarem sobre o que estão falando, ou seja, sem definirem o conceito que utilizam. Desta forma, encontrou-se que a percepção dos gerentes entrevistados é análoga a literatura, ou seja, no decorrer do procedimento de análise de conteúdo não