Semãntica
Na Grécia Antiga os Filósofos estudavam a relação entre a linguagem e o mundo que os circundava.
• Platão, em Crátilo:
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Essa teoria foi bem criticada ao longo da História.
John Locke:
Para ele as palavras permitem comunicação entre as pessoas, e são resultado de convenções sociais. E se houvesse uma conexão entre os sons articulados e determinadas ideias os homens falariam uma mesma língua.
Em busca de uma explicação mais satisfatória do que a relação natural entre palavras e objetos, iniciou-se uma visão convencionalista do significado; ou seja, o significado de uma palavra é arbitrário e é convencionado pela comunidade linguística.
Stephen Ulmann explica o termo convencional:
Ausência de qualquer motivação ou justificativa intrínseca, de qualquer conexão natural entre nome e sentido.
A convenção não é criada pelo capricho individual de cada falante, mais sim pela comunidade linguística, caso contrário, o caos linguístico se instalaria; e as pessoas não conseguiriam se comunicar.
Aristóteles dividiu as palavras em dois grupos: as que possuem significado mesmo quando estão isoladas e as que só possuem quando estão em combinação com as outras.
Jonh Lyons chama os verbos, nomes e palavras de classe aberta e as preposições, artigos e conjunções de classe fechada.
Polissemia e Homonímia
Demócrito tratou da multiplicidade de significados;
Polissemia: Fenômeno semântico em que uma mesma palavra tem dois ou mais significados inter-relacionados, podendo, portanto ocorrer em contextos diferentes.
Homonímia: Fenômeno semântico em que duas ou mais palavras de significados diferentes têm a mesma grafia e/ou a mesma pronúncia.
Ex: a palavra manga pode ser:
Manga: no sentido de fruta;
Manga : da camiseta
Manga: forma da terceira pessoa do singular no presente do indicativo do verbo mangar
São palavras Homônimas.
A palavra cabeça é polissêmica:
Cabeça: