Resenha : resistência a mudança organizacional
O artigo esta relacionado a mudanças nas organizações e as resistências enfrentadas. A resistência a mudança é um dos assuntos mais estudados e nem por isso ja se tem uma formula para a realização de uma mudança organizacional bem sucedida. A resistência é o principal desafio. O artigo propõe um novo modelo de estudo onde trata a resistência como individual e não de forma homogênea.
Resenha crítica:
Uma das principais atividades para as organizações em todo o mundo, atualmente é a mudança organizacional. Atualmente, as empresas tendem a realizar mudanças de maneira incessante, fato que não ocorria antigamente quando as mudanças eram esporádicas e existiam necessidades reais e urgentes. A literatura de modo geral tende a apontar como principal fator para não se obter uma mudança bem sucedida a resistência por ela enfrentada. Ao analisarmos a literatura pode-se perceber que as posições clássicas que foram desenhadas no final da década de 40 são consideradas verdades incontestáveis e que a resistência a mudança é um fenômeno natural.
Kotter e Schlesinger resumem as formas para uma mudança bem sucedida em seis estratégias: educação e comunicação, participação e envolvimento, facilitação e suporte, negociação e acordo, manipulação e cooperação, coerção explicita e/ou implícita.
Uma critica que é feita aos modelos correntes de resistência a mudança é que a maioria deles terem sido baseados nas literaturas escritas no final da década de 40 e por terem sido pouco testadas, alem da necessidade de revisão de alguns pressupostos tácitos.
Os modelos anteriores tendem a considerar a resistência a mudança de forma homogênea e não individual, esses estudos desconsideram que as pessoas tem percepções de forma pessoal e destinta dos acontecimentos. Nesse novo modelo são apresentadas implicações para teoria e pratica, limitações dos modelos e sugestões para pesquisas futuras, alem de um modelo de sete estágios que procura representar a percepção individual