Movimento Estudantil
A luta travado por diferentes sujeitos coletivos, em favor de uma educação de qualidade promovida pelo Estado, e que na realidade brasileira, país de periferia do capital, majoritariamente o ME universitário, no decorrer de sua história, apresenta um protagonismo considerável no desencadeamento de lutas e atividade voltada para defesa de uma educação superior pública, gratuita, laica e de qualidade.
O caráter contraditório das políticas sociais está articulado a própria natureza de seu ente materializador, ou seja, a lógica e funcionalidade do Estado moderno.
As políticas sociais não são capazes de por fim a exploração e contradições existentes na sociabilidade capitalista. Contudo, isso não significa que as lutas por políticas sociais, e, portanto, por direitos não sejam importantes, pois, elas contribuem para a melhoria das condições de existência dos segmentos do trabalho, e manifestam certamente a relevância da organização dos sujeitos na obtenção de conquistas.
Com base nas premissas ressaltadas pelo autor, se torna recorrente a tendência de redução do Estado na área social, pois o mesmo continua agindo, majoritariamente, para oferecer as condições de manutenção da sociedade vigente. Exemplo dessa direção são as privatizações, as quais corroboram para transfigurar direitos em mercadorias, além de contribuir ideologicamente, para reestruturação dos espaços públicos, que tendem a se adaptar aos princípios norteadores do mercado. É nessa conjuntura, que se desencadeiam as diversas contra-reformas como na previdência, educação, dentre outros, fortalecendo a lógica de sobrepor os princípios mercantis na diferente setores sociais.
Outro ponto a ser problematizado, é a perspectiva de naturalização das relações socias, na qual o mercado se apresenta como marco regulatório dessa ordem, de tal maneira, que somente ele, é capaz de proporcionar o desenvolvimento e realização dos indivíduos. Nesses termos, a defesa e