Morte, perda e separação

680 palavras 3 páginas
Dois tipos de solidão: cotidiana e existencial. A primeira está ligada ao medo da intimidade ou a sentimentos de rejeição, vergonha ou de não ser digno de amor. A segunda forma, o isolamento existencial, é a mais profunda e advém da separação intransponível entre o indivíduo e o restante das pessoas. É menos comum no início da vida; é sentido mais evidentemente quando se é mais velho e se está mais próximo da morte. “É preciso atravessar aquele vale solitário por conta própria”.
A empatia é a ferramenta mais poderosa que temos em nossas tentativas de nos conectar com os outros.
A simples presença é o maior presente que se pode oferecer a qualquer um que enfrenta a morte (ou a uma pessoa fisicamente saudável com pânico da morte).
O terapeuta deve ser capaz de ampliar a sua ligação com o paciente por meio de sua transparência, sendo verdadeiramente o que é.
Se vamos morrer, por que ou como devemos viver? Apesar de muitos buscarem a resposta a essa pergunta fora de si mesmos, seria melhor seguir o método de Sócrates e voltar a atenção para dentro de si.
A angústia de morte de muitas pessoas é alimentada pela frustração de não ter realizado o seu potencial. Um foco nessa insatisfação profunda é muitas vezes o ponto de partida para se superar a angústia de morte.
“Como você pode viver a partir de agora sem construir novos arrependimentos? O que você precisa fazer para mudar a sua vida?”
O modo de valorizar a vida, a forma de sentir compaixão pelos outros, a maneira de amar tudo com a maior força é saber que estas experiências estão destinadas a serem perdidas. Nunca é tarde demais. Você nunca é velho demais.
TRATANDO A ANGÚSTIA DA MORTE; CONSELHOS PARA TERAPEUTAS
Quatro preocupações centrais são particularmente pertinentes à prática da terapia: morte, isolamento, sentido da vida, e liberdade.
Apesar de no trabalho clínico diário os quatro se misturarem, o medo da morte é a preocupação central mais manifesta e torturante.
O terapeuta deve estudar

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