Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
1. INTRODUÇÃO
Os resíduos sólidos (lixo) é um problema universal, seja de residências ou de empreendimentos comerciais, hospitalares, industriais, etc. Segundo Nicolazzi (2008), “Através da mudança de hábitos e do surgimento de novos materiais nas últimas décadas, ficou nítida essa transformação. Tomando como parâmetro o montante e a composição do lixo das décadas passadas e associando ao momento vivido pelo país na época, essa transformação fica ainda mais perceptível, pois no início do século XX, o lixo era basicamente composto por matéria orgânica de fácil degradação pelo ambiente. Atualmente o lixo está cada vez mais complexo, devido à grande de gama de produtos manufaturados, com destaque para as embalagens plásticas descartáveis”. “No início do século XX, com a fixação de residências, os primeiros resíduos tinham como um destino certo o perímetro da residência” (NICOLAZZI, 2008). A industrialização trouxe progresso, degradação e as primeiras metrópoles, com o aumento da população surgiu a preocupação e a necessidade da realização de coleta, como também da destinação final desse lixo. Com os espaços cada vez mais escassos e a proliferação de animais sinantrópicos1, que trazia várias enfermidades, logo surgiu o conceito “higienista” na saúde pública brasileira, que preconizava a prevenção de doenças, utilizando-se como uma das estratégias a criação de locais para destinação do lixo coletado pela cidade, no intuito de eliminar uma possível fonte de contaminação. Com a proposta higienista enraizada na cultura governista da época, algumas áreas foram adotadas como local para destinação do lixo coletado nas ruas, os lixões a céu aberto, que de início solucionou a situação de isolar á área evitando possíveis contaminações da população. Porém fez surgir outra
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Animais sinantrópicos: são aqueles que vivem próximos às habitações humanas e que se aproximam devido à disponibilidade de alimento e abrigo. Os animais sinantrópicos são geralmente indesejáveis,