Morte, separação, perdas e o processo de luto
FAMEG – FACULDADE METROPOLITANA DE GUARAMIRIM
Disciplina: Psicologia Hospitalar
Professora: Suela Maiara Bernardes
Acadêmica: Marinez Zarembski – PSI 2.9
Data: 18 de Abril de 2011.
Morte, separação, perdas e o processo de luto.
Resumo
A nossa vida é marcada por perdas, algumas irreparáveis como a morte em si, outras com uma dor igual ou semelhante. Começamos a sentir a dor da falta na infância no processo de castração onde perdemos o objeto de maior amor retratado na figura materna segundo a concepção de Freud e que se for estruturado de forma sadia, poderão conceber e substituir melhor as perdas no decorrer de nossas vidas. A perda e sua elaboração são elementos contínuos no processo de desenvolvimento humano, desde cedo criamos vínculos e eles certamente um dia serão rompidos, como um grande amor, uma professora que muda nas series inicias, um animal de estimação, um amigo que muda de cidade, e a própria morte, são perdas conscientes, mas que provocam uma ruptura no emocional sendo que a sua elaboração é primordial para a saúde psíquica.
A morte como finitude da vida é um processo de difícil elaboração uma vez que vem arraigada de estigmas e incertezas passadas de geração em geração e de difícil compreensão e aceitação de nós seres humanos embora saibamos racionalmente que a morte é inevitável estamos sempre negando, porém a expressão dos sentimentos de dor e perda é fundamental para a elaboração do luto.
Segundo bowlby (1985) o processo de luto é um conjunto de reações diante de uma perda e refere-se a quatro fases especificas:
1 – Fase do choque que tem uma duração de algumas horas ou semanas e pode vir acompanhada de manifestações de desespero ou de raiva;
2 – Fase do desejo e busca da figura perdida, que pode durar também meses ou anos;
3 – Fase de desorganização e desespero;
4 – Fase de organização
O tempo do luto é variável e em alguns casos pode durar anos, em alguns casos esse processo