luto pela perda
Sabemos que os conflitos vividos pelos pais antes e durante o processo de separação causam problemas de ajustamento dos filhos, uma vez que quando há uma separação, a criança ou adolescente enfrenta o medo e as conseqüências negativas de um lar desfeito. Os conflitos entre os cônjuges provocam problemas de ajustamento tanto em crianças como em adolescentes, destacando-se: agressividade, isolamento, ansiedade generalizada e depressão.
Desta forma é necessário investigar a construção e a manutenção dos vínculos afetivos entre pais e filhos após a separação, uma vez que quem separa é o casal e não os filhos. Sabemos que nem sempre é possível uma guarda compartilhada, sabemos que nem sempre é possível residir num mesmo bairro ou sequer numa mesma cidade. O modelo da família contemporânea exige uma ausência maior, uma vez que ambos trabalham fora, e esta relação é acentuada após a separação, pois haverão outros interesses, novas buscas de cada um dos cônjuges. Uma nova família poderá ser criada em cada um dos lados, novos filhos poderão vir destes novos casamentos.
Estudar esta criança ou adolescente dividido é nosso objetivo, principalmente se houver a perda de contato com um dos progenitores. Averiguar o tipo de luto que se constitui quando se perde o pai ou a mãe que não “querem” ou “não podem” mas ser vistos.
PROBLEMA
O que é pior, perder os pais pela morte ou pela separação?
HIPÓTESE
Nossa hipótese é que a perda dos pais ou um dos pais pela separação é pior que a perda por morte. Julgamos que o luto da morte, apesar de duro é passageiro, mas o luto do abandono é carregado por muitos anos.
OBJETIVOS
Nosso objetivo é buscar na literatura, textos que comprovem nossa hipótese.
Nosso objetivo é fazer uma distinção entre o luto por morte e luto por separação dos pais.
Formular a partir da literatura um conceito sobre a morte, sobre a separação dos casais, a relação pais e filhos após a separação e o mais importante o abandono.