perda e luto em enfermagem

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2. INTRODUÇÃO
2.1 Atuação do enfermeiro diante do processo da morte e do morrer do paciente terminal
Essa pesquisa pretende falar sobre enfretamento do enfermeiro diante do processo morte e morrer dos pacientes terminais, pois mesmo sabendo que a morte é algo que faz parte do ciclo natural de vida, os mesmo ainda não conseguem lidar com isso no dia-a-dia. Os profissionais de saúde sentem-se responsáveis pela manutenção da vida de seus pacientes, e acabam por encarar a morte como resultado acidental diante do objetivo da profissão, sendo esta considerada como insucesso de tratamentos, fracasso da equipe, causando angústia àqueles que a presenciam.A sensação de fracasso diante da morte não é atribuída apenas ao insucesso dos cuidados empreendidos, mas a uma derrota diante da morte e da missão implícita das profissões de saúde: salvar o indivíduo, diminuir sua dor e sofrimento, manter-lhe a vida.
Não podemos falar da morte, da formação de um cadáver, sem antes entendermos claramente sobre o que seja a vida.
O conhecimento de vida pressupõe processos químicos complicados, processos que se desenrolam nos limites de uma cela, perfeitamente organizada. No centro desses processos acham-se as substâncias protéicas; a seguir vêm os elementos graxos e os hidratos de carbonos. Toda vida tem por condição indispensável que na célula se desenvolvam determinadas alterações químicas, os verdadeiros fenômenos bioquímicos; essas alterações, por usa vez se combinam com o consumo de oxigênio, pois que há dentro da célula um “combustão”. Contudo, a célula não morre no decorrer desse processo, porque de fora se recebem continuamente novas substâncias que se transformam em substância celular no pequeno laboratório da própria célula. Desta maneira, há no interior da célula um perene metabolismo: as substâncias vivas da célula desintegram-se por combustão e eliminam-se os produtos metabólicos; do exterior, recebe a célula, novas substâncias que servem de substituto. Toda vida, movimento,

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