Psicologia do desenvolvimento do ciclo vital
O presente trabalho tem a intenção de descrever alguns pontos sobre o processo do luto e as diversas reações do indivíduo diante da morte. Podemos afirmar que a única certeza do ser humano é a morte. Porém nem todas as pessoas estão preparadas para a perda de um ente querido, pois, em meio a esse processo lento e doloroso, talvez sem fim para algumas pessoas, tentamos encontrar uma forma de continuar a vida mesmo que em nosso íntimo, a nossa própria vida, já não esteja mais completa como antes. Abordaremos o processo de luto em todas as fases do ser humano. Quais as melhores formas de compreender e tentar aliviar o sofrimento dos indivíduos que procuram ajuda, quais os indícios de perigo de um luto mal elaborado podendo desencadear sérias patologias. A ciência estuda o tema “morte” por meio da Tanatologia, uma das vertentes da Psicologia Transpessoal, abordagem da psicologia, considerada por Abraham Maslow (1908 – 1970) a “quarta força”, sendo a primeira o comportamentalismo, o segundo a Psicanálise e o terceiro o Humanismo. Este trabalho é composto por leitura de livros e artigos, posteriormente unificada na presente apresentação escrita e um seminário que será apresentado aos outros estudantes.
DESENVOLVIMENTO
2.1 Representações de morte
Segundo Freud “nosso inconsciente não acredita nela – a morte- e comporta-se como se fosse imortal”. Melanie Klein, psicanalista inglesa, afirma que o fato de existir um instinto de morte, deduz também uma reação a esse instinto quem vem sobre a forma de medo de aniquilamento da vida. Para o médico e psicanalista Roosevelt Cassorla, a luta entre esses instintos de vida e morte permanece ao longo da vida e essa fonte de ansiedade jamais é eliminada. “Em teorias psicanalíticas diz-se que a pulsão de vida une, liga, aumenta a complexidade, tanto biologicamente como psicologicamente e a pulsão de morte desune, rompe, bloqueia em busca do inorgânico.