Psicologa
Telma Maria Vicente de Melo Telmamariamelo2@hotmail.com
RESUMO:
O presente artigo pretende compreender os aspectos subjetivos que envolvem separação conjugal; busca refletir sobre noções de gênero, assim como a representação social do casamento. Será ainda evidenciado como as idéias junguianas podem proporcionar uma reflexão mais profunda sobre o tema. Partindo da noção de complementaridade entre a consciência e o inconsciente, jung estabelece que o homem tem uma alma feminina – a anima – e a mulher, uma alma masculina – o animus. Uma importante diferenciação deve ser feita, feminino não deve ser confundido com mulher e masculino não é o mesmo que homem. Quando é feita esta distinção feminina e masculina são vistos como princípios e não contaminados por diferenças de gênero, mais sujeitos às influencias culturais. O casamento passou a ter uma grande importância de estabilidade social e psíquica, mas na atualidade as pessoas não estão mais se sentindo tão acolhidas pelo casamento quanto em épocas passadas. O desejo de separação é uma conseqüência da não realização das projeções depositadas na nossa consciência. A separação conjugal não é um acontecimento raro, vivido por poucos, na maioria é uma das experiências mais dolorosas na vida do ser humano. É necessário ser indivíduo separado, com o ego firme e estruturado na individualidade. O que não irá nos garantir que não passaremos por futuras decepções ou novas separações amorosas sem vivenciar algum sofrimento, uma vez que não há como criar imunidade a dor de uma perda
Palavras chave: Separação,casamento, gênero.
ABSTRACT
This article seeks to understand the subjective aspects that involve divorce, seeks to reflect on notions of gender, as well