Musicoterapia

IX. MUSICOTERAPIA
9.1 A música
A música é definida por qualquer efeito sonoro caracterizado por um ritmo. De um modo técnico a música consiste em uma combinação de sons e de silêncios, numa sequência simultânea ou em sequências sucessivas e simultâneas que se desenvolvem ao longo do tempo. De modo artístico a música é a arte de manifestar as diversas emoções mediante o som, dividindo-se em três tópicos: melodia, harmonia e ritmo.
A música tem como significado, a arte das deusas (definição grega, englobando seres mitológicos).
9.2 Percepção do cérebro com a música
A música ou qualquer estímulo sonoro é percebido pelo cérebro através do Tálamo. Parte cerebral responsável pela percepção de sensações e emoções, ou seja, em resposta a qualquer som que ouvimos geramos uma reação, por exemplo, uma reação de surpresa ao ouvirmos algo sem esperar.
Quando um som é reproduzido, esse percorre um caminho até o tálamo, sem necessariamente haver uma participação da parte superior do cérebro responsável por reações racionais. Por isso quando temos uma reação desencadeada por algum efeito sonoro, não é necessariamente uma reação racional, já que a chegada do som ao cérebro não passa pela parte racional.
Através de estudos Roederer diz que a primeira percepção sonora que é reconhecida pelo sistema nervoso, é a intensidade, depois a altura e por ultimo a sensação estabelecida pelo tálamo que é perceptível ao timbre.
A percepção do timbre extrai a informação do sinal auditivo, armazena na memória relacionando com informações já acumuladas anteriormente, para depois, identificá-las.
9.3 Musicoterapia
A música ganhou um papel de destaque em nossa civilização e a sua utilização como terapia é muito antiga. Quando a utilização dos sons tem um objetivo terapêutico, é chamado de musicoterapia.
A musicoterapia é a utilização da música e seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) e tem como objetivo facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização,