Psicologa
Belo Horizonte
2012
Dedicatória:
“Dedicamos esse trabalho a todas as mulheres que de uma forma ou de outra vivem a questão da maternidade em suas vidas e também desejam a desconstrução desse mito.”
Agradecimentos:
Agradecemos em primeiro lugar a Deus que iluminou os nossos caminhos durante esta caminhada. Agradecemos também o empenho e compromisso do grupo.
Epígrafe:
Simplesmente Mulher
Silvia Machete Tantas, sou só uma e sou tantas Sou devassa e sou santa Recatada e vulgar Louca, tão centrada e tão louca Degustando em tua boca As delícias de amar
Me respeita e me abusa
Me ame como quiser
Simples demais ou confusa
Sou simplesmente mulher.
Tema:
“Desconstrução da maternidade como única condição da feminilidade”.
Resumo
Este trabalho propõe uma releitura crítica sobre a mulher, que desde os primórdios vem sendo associada através das representações sociais ao papel materno, como se mulher fosse sinônimo de mãe e o feminino estivesse inteiramente ligado ao conceito. Sabemos que a palavra mãe envolve desejos e fantasias, mas ser mulher é muito mais que ser mãe, e não querer a maternidade é uma opção que está cercada de tabus e ainda sofre muitos preconceitos. A mulher que não pode ou não quer ter filhos é discriminada como se deixasse de ser mulher por não conceber. Propomos problematizar as concepções acerca da maternidade e feminilidade nas sociedades contemporâneas. Para isso é fundamental a análise dos conceitos de feminilidade, maternidade e o estudo dessa mulher que vem mudando paradigmas, assumindo novos papéis e influenciando a criação de novas políticas de saúde.
Palavras chaves:
Representações sociais, maternidade, feminilidade, saúde da mulher, Política Pública.