Morrer com Dignidade
Não há soluções que proporcionem uma morte digna para o paciente, porém existem sempre caminhos para busca-la. Quando o paciente encontra-se no fim de sua vida, devem ser observados diversos aspectos relacionados às suas dimensões físicas, tanto quanto psicológicas, sociais e até mesmo familiar. Entretanto, da mesma forma que existem meios de proporciona-la, também há barreiras ou obstáculos que influenciam para que isso não ocorra, como por exemplo, tomar uma decisão baseada na visão da equipe médica sem antes verificar a do paciente e de sua família, o que pode ocasionar um descontentamento por pensarem de forma diferente.
Mas apesar dessas barreiras e obstáculos que às vezes são presenciados, uma comunicação franca e contínua entre familiares, amigos e profissionais de saúde a respeito de certa situação ou de seus objetivos podem fazer a diferença entre uma morte tranquila e uma marcada por um sofrimento desnecessário. Ajudar um paciente e sua família a encontrar conforto no processo da morte, às vezes se torna mais importante do que seguir as prescrições médicas ou corrigir anormalidades físicas, olhando desse ponto de vista, uma morte digna pode ser caracterizada sendo aquela sem dor e com o sofrimento minimizado mediante cuidados paliativos adequados, onde cabe equilibrar as necessidades do paciente, assim como o de seus familiares e a integridade médica.