Modelos de democracia - lijphart
Modelos de democracia
Desempenho e padrões de governo em 36 países
Tradução de Roberto Franco
CIVILlZAÇAo HIL\SILEIHA
Rio de J3neiro
2003
AREND lIJPHART
e dos estudantes de pós-graduação que participaram do seminário. Em abril e maio de 1998, proferi palestras e conduzi-seminários semelhantes em diversas universidades da Nova Zelândia: a Universidade de Canterbury em Christchurch, a Universidade de Auckland, a Universidade Victoria, de WcIlington, e a Universidade de Waikato, em Hamilton. Aqui, também, beneficiei-me de muitos comentários valiosos, e quero agradecer a Peter Aimer, . jonathan Bóston,John Henderson, Martin HoIland, KeithJackson, Raymond Miller, Nigel S. Roberts e Jack Vowles em particular. James N. Druckman executou eficientemente a análise fatorial relatada no capítulo 14. lan Budge, Hans Keman e Jaap Woldendorp forneceram-me novos dados sobre a formação de gabinetes antes da publicação dos mesmos. Diversos outros estudiosos também me cederam, generosamente, seus dados ainda não publicados ou parcialmente inéditos: dados sobre a composição de câmaras federais fornecidos por Alfred Stepan e Wilfried Swenden, do Federal Databank; dados sobre a distância entre governos e eleitores, coiigidos por John D. Huber e G. Bingham PowelI, Jr; e dados sobre a satisfação com a democracia, de Christopher J. Anderson e Christine A. Guillory. Last but not least, sou muito grato pelo trabalho de meus assistentes de pesquisa Nastaran Afari, Risa A. Brooks, Linda L. Christian e Stephen M. Swindle.
CAPíTULO 1
Introdução
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Em princípio, existem muitas maneiras pelas quais uma democracia pode organizar-se e funcionar. Na prática, também, as democracias modernas apresentam uma grande variedade de instituições governamentais formais, como legislaturas e tribunais, além de sistemas partidários e grupos de interesse. Entretanto, padrões e regularidades nítidos surgem ao se examinarem essas