O viés majoritário na política comparada
O VIES MAJORITARIO NA POLITICA COMPARADA
Em trabalho recebido em dezembro de 2005, aprovado em maio de 2006 e publicado na “Revista Brasileira de Ciências Sociais”, volume 22 número 63, de fevereiro de 2007, com tradução de Denílson Bandeira, Marcus André Barreto Campelo de Melo, Mestre em Desenvolvimento Urbano e Regional pela UFPE, Doutor em Ciência Política pela University of Sussex, Inglaterra e Pós doutorado em Massachussetts Institute of Technologi nos Estados Unidos, em oito subtítulos, fala sobre o ênfase dado na política internacional as políticas com representação majoritária, como segue:
Introdução.
Na introdução de seu trabalho, Melo discorre sobre a qualidade da democracia, as pesquisas efetuadas sobre os desenhos institucionais e seus impactos na capacidade de responsabilização de governos, mostrando o viés majoritário dado a atual literatura que se manifesta de duas formas: pela redução da discussão da qualidade da democracia á questão da responsabilização e de que a concentração de poder ou autoridade é uma condição para o exercício da responsabilidade.
Contra Madison?
Diz Melo em seu artigo que as tendências atuais vão de encontro ao que o teórico político, Madison pregava em relação a dispersão de poder, influência política e responsabilização com boa governabilidade. Tendo como paradoxo de que o poder quanto mais fragmentado, menor é a clareza de responsabilização e mais difícil o controle pelo povo, deste governo, Melo contradiz que conforme Lijphart, não se pode aplicar este conceito de responsabilização para avaliar a qualidade de governo em países que exibem um desenho constitucional proporcionalista ou consociativo. Diz Marcus Melo que a atual agenda de pesquisas baseia-se predominantemente no viés majoritário baseado no fato de que quanto menor o numero de agentes com poder de veto, melhor a governabilidade. A intenção do presente artigo é mostrar a maior ênfase dada, ao poder majoritário e de que a