Teologia introdução

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA
Bacharelado em Direito
Teologia e ciências sociais e humanas aplicadas

Opinião: Teologia, religião, sagrado e profano

A01
GOIÂNIA – GOIÁS
2014
Por definição a palavra Teologia refere-se ao estudo racional e sistematizado acerca da divindade. O estudo do divino pressupõe aceitar o fato de que algo sobrenatural atua na sociedade como um todo de maneira sucinta ou a manipulando por inteira. Independente da forma ou características particulares a divindade trabalha em um ramo alheio ao compreensível ou racional, cabendo ao estudioso analisar como o ser humano interage com essas crenças e ritos, o que é sagrado ou profano, em suja, a relação do homem com a religião, seja ela qual for. A religião, desde a Grécia antiga, veio ao mundo para explicar tudo aquilo que a racionalidade humana simplesmente não podia compreender ou mensurar. A resposta “é obra dos deuses” foi usada por séculos, enquanto lentamente o conhecimento científico vinha para suprir as lacunas que a mente não compreendia.
Com o avanço de novas tecnologias a humanidade convergia cada vez mais para um embate sobre o que era de Deus e o que era do homem, sagrado e profano, ou seja, a humanidade caminhava para a maior discussão de que se tem registro: o embate da fé com o lúdico ou racional. “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” sintetiza a briga que viria a seguir toda e qualquer religião, pois dividir o que é sagrado e o que é mundano é o mesmo que definir o próprio tempo, ou seja, impossível.
Esses embates históricos entre ciência e religião não são exatamente o foco da teologia, que visa estudar muito mais o fenômeno sociocultural que a veracidade dos fatos míticos em si. O que é inegável e objeto obrigatório de estudo são as mazelas das próprias entidades religiosas e sua influencia sobre a população como um todo, em estados e como ela afeta a vida de todos