microbiotas das maos
Microbiologia da Pele
A pele ou cútis é o manto de revestimento do organismo, indispensável à vida, pois isola o componente orgânico do meio exterior, impede a ação de agentes externos de qualquer natureza, evita perda de água, eletrólitos e outras substâncias do meio interno, dá proteção imunológica, faz termorregulação, propicia a percepção e tem função secretória.
A superfície da pele apresenta sulcos e saliências, particularmente acentuadas nas regiões palmo-plantar e extremidades dos dedos e, dependendo do seguimento corpóreo, variações e pregas (articulares e musculares), orifícios pilossebáceos e sudoríparos.
A secreção sebácea produzida é importante para a manutenção eutrófica da própria pele, particularmente na camada córnea, pois evita a perda de água. O “sebum” tem propriedades antimicrobianas e contém substâncias precursoras da vitamina D.
A pele possui dois tipos de microbiota: a transitória e a residente.
A microbiota transitória compreende os microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente e não são considerados colonizantes. Estes microrganismos podem ser facilmente removidos com o uso de água e sabão ou degermante. No entanto, adquirem particular importância em ambientes hospitalares, devido à facilidade de transmissão de um indivíduo a outro.
A microbiota residente é composta por microrganismos que vivem e se multiplicam nas camadas mais profundas da pele, glândulas sebáceas, folículos pilosos, feridas ou trajetos fistulosos e são viáveis por longo período de tempo.
Os microrganismos dessa flora não são facilmente removidos, entretanto, podem ser inativados por antissépticos. Nas mãos, os microrganismos localizam-se em maior quantidade em torno e sob as unhas.
SOLUÇÕES ANTISSÉPTICAS:
São formulações germicidas de baixa causticidade, hipoalergênicas, destinadas à aplicação na pele e mucosas.
As formulações comerciais destinadas à antissepsia das mãos estão divididas em