Microbiota das mãos
Mariana Passaia Vidaletti
Curso de Nutrição da UFCSPA
Porto Alegre, RS, 90050-170, Brasil mari.vidaletti@hotmail.com introdução
É preciso preencher todas as características atribuídas à uma espécie para identificar um organismo como sendo de tal espécie. O reconhecimento da fonte ou origem do espécime (ambiente, espécie animal, tipo de patologia e localização) do organismo é às vezes fundamental para identificação e a correta caracterização cultural do organismo em meios de isolamento primário, assim como a execução e interpretação da coloração e reação ao Gram são vitais para o sistema de identificação.
Para isolar o microrganismo efetua-se a inoculação ou semeadura, utilizando a técnica do esgotamento do inóculo por estrias, tendo-se o cuidado de usar inteiramente toda a área do meio para garantir a separação das bactérias, de modo que após a incubação cada célula separada origine uma colônia.
O processo de identificação propriamente dito começa com a observação das características das colônias isoladas (a olho nu, com lupa ou microscópio, usando a objetiva de menor aumento). Os seguintes critérios são utilizados para a caracterização colonial: Forma; Tamanho (mm); Elevação - achatada (alta, baixa); Superfície - lisa, rugosa; Estrutura - amorfa, granulosa, filamentosa; Caracteres ópticos - opaca, translúcida e transparente; Pigmentação - amarela, branca, preta, rósea, etc ...
Após a observação dessas características devem ser feitos esfregaços para colorações especiais, para observação da morfologia microscópica (forma, arranjos, tamanho e reação ao Gram) e presença ou ausência de esporos ou flagelos. Os procedimentos seguintes envolvem a caracterização metabólica, tolerância a agentes químicos e físicos, a antimicrobianos e fagotipagem. O objetivo é isolar uma determinada bactéria que possa conter na amostra usando os meio de cultura solido Ágar MacConkey.
parte experimental ou procedimento experimental