Metodologia de ensino
PALAVRAS-CHAVE: Método, língua estrangeira, ecletismo, era pós-método.
O texto “Método de Ensino de Línguas Estrangeiras: fundamentos, críticas e ecletismo” foi escrito pelo professor Márcio Luiz Corrêa Vilaça e apresenta diferentes questões sobre os ensinos de língua estrangeira, focando, principalmente, nas definições do conceito e críticas de métodos e na era Pós-método.
Na introdução, o professor fala sobre a busca pelo método perfeito - com início marcado no século XIX, mas com um nível mais elevado de obsessão na metade do século XX - que conseguisse funcionar em todos os contextos e para todos os alunos. Essa busca é comparada ao movimento de um pêndulo, já que cada novo método busca, em sua maioria, romper radicalmente com o anterior, pretendendo corrigir erros de metodologias já apresentadas antes. Como exemplos, são citados: método áudio lingual, método silencioso, sugestopedia, resposta física total e método comunicativo – influenciados por teorias da Linguística, Psicologia, Sociologia e Sociolinguística.
O autor esclarece, então, a precedência etimológica da palavra método, advinda do grego “méthodos” que é composta por “meta” (ordenação/sucessão) e “hódos” (via, caminho), sendo, assim, possível afirmar que o conceito da palavra está relacionado a um caminho que, seguindo etapas ordenadas, pretende chegar a objetivos/finalidades. Também é apresentado o conceito de método (Rampazzo) como um trajeto linear que deve ser seguido para que um fim previamente estabelecido seja obtido.
Considerando o conceito de método muito abrangente e polissêmico, podendo ser usado em diferentes ciências, o autor descreve mais detalhadamente duas das principais visões elaboradas para uma concepção de método focada na área pedagógica, com especial ênfase no ensino de línguas estrangeiras.
A primeira visão apresentada no texto é a de Edward Anthony (1963), que considera o método como um planejamento, o estágio intermediário entre a abordagem de ensino