Metais e proteínas precipitação
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O acidente de Fukushima, causado por um terremoto de oito graus na escala Richter seguido por um tsunami foi a causa de danos a três das seis usinas de Fukushima-Daíichi. Os reatores, que permanecem em constante processo de fissão nuclear, necessitam transferir calor para a água, para que suas temperaturas não aumentem. Caso aconteça, a primeira medida preventiva é a interrupção da reação por meio de placas de zircônio que são posicionadas entre as placas de urânio. Para que a temperatura não aumente a nível desastroso, água deve passar pelo reator, entretanto, este fluxo foi interrompido. Existia um gerador de emergência, que deveria fazer com a água continuasse resfriando o reator, mas este falhou, assim como o último recurso da usina: converter o vapor que sai do reator em água usada para continuar o processo de refrigeração. Entretanto, o nível de água foi diminuindo, provavelmente por vazamento, até a oxidação das hastes de Zircônio. Estas hastes, depois de oxidadas, torna-se fracas e não cumprem mais sua função, tornando possível a saída do urânio, os processos de fissão e derretimento, que precederam as explosões. Em situação de emergência foi usada água do mar como última tentativa de resfriar os reatores.
Este incidente causou a difusão imediata de radioisótopos por, em média, um raio de 20 km (área evacuada) ao redor de Fukushima. Entre eles, temos o Césio 137 e 134, Urânio 235, Cobalto 60, Iodo 131, que possuem tempos de meia vida variados, que vão até 713 milhões de anos, no caso do Urânio 235. Eles liberam três tipos de radiação
As maiores preocupações relacionadas ao espalhamento giram em torno da solubilidade destes elementos em água, o que possibilita que sejam por ela transportados, culminando em maiores contaminações por processos como lixiviação, emissões atmosféricas, imersão de resíduos e chuvas, aumentando o nível destes isótopos nos mares, plantas, animais, lençóis freáticos. Ocorreram danos a saúde pública e a diminuição da