Precipitação de proteinas
CURSO DE BIOMEDICINA
BIOQUÍMICA APLICADA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
PRECIPITAÇÃO DE PROTEÍNAS
PROF.ª: MARIA LUCIA ROSA ROSSETTI
ALUNAS: JESSICA MIRI
LETHICIA ROZALES EHLERT
MITHIELHEN FALEIRO RIEFF
CANOAS, SETEMBRO DE 2012.
PONTO ISOELÉTRICO DA CASEÍNA
INTRODUÇÃO A caseína é uma proteína do leite que apresenta o mesmo número de cargas elétricas positivas e negativas num valor de pH em torno de 4,7. Esta característica é denominada de ponto isoelétrico (pI). O pI varia de proteína para proteína, pois depende dos radicais dos aminoácidos constituintes. Neste valor de pH, a proteína apresenta uma solubilidade mínima, porque a carga líquida sendo nula, fica diminuída a repulsão entre as moléculas. Além disso, passa a ocorrer a interação eletrostática entre as moléculas protéticas. Assim, formam-se grumos que tendem a precipitar. Também neste valor de pH as moléculas protéticas não migram se for aplicado um campo elétrico. Por outro lado, em valores de pH acima e abaixo do pI as moléculas protéticas apresentam, respectivamente, carga negativa e positiva, e repelem entre si, aumentado a interação com o solvente.
OBJETIVO
Identificar o ponto isoelétrico da caseína utilizando diferentes concentrações de soluções de ácido acético. Expressar a intensidade da turbidez formada em cada tubo, observando o valor do pH em que ocorre a maior precipitação desta proteína.
METODOLOGIA
- Água (H2O)
- Ácido acético 0,01 N
- Ácido acético 0,1 N
- Ácido acético 1 N
- Solução de Caseína
RESULTADOS
É constatado que o número de cargas positivas e/ou negativas presentes em uma proteína depende do pH da solução que a contém. Assim, variando o pH da solução com diferentes concentrações de ácido acético obtivemos um estado em que a proteína apresentou número igual de cargas positivas e negativas, onde o pH desta solução é chamado de ponto isoelétrico.
O pI da caseína foi igual a 4, encontrado no valor pH onde a caseína