Metabolismo do alcool
METABOLISMO DO ÁLCOOL
A principal via de metabolização é a oxidação catalisada pela Álcool desidrogenase ( citoplasma) que depende do NAD+ como cofactor. Esta reacção vai levar à formação de aldeído acético e à redução do NAD+ em NADH.
CH3CH2OH + NAD+ CH3CHO + NADH
A maior parte da oxidação do etanol é catalisada pela enzima álcool desidrogenase situada no citosol, mas uma parte dessa oxidação pode ocorrer no retículo endoplasmático.
A segunda fase de degradação do etanol é a conversão do aldeído acético em ácido acético nas mitocôndrias e é catalisada pela enzima aldeído desidrogenase, que também necessita de NAD+ como cofactor.
CH3CHO + NAD+ CH3COOH + NADH
O ácido acético será, finalmente, oxidado em CO2 e H2O através do Ciclo de Krebs.
Interessa ainda que a concentração sanguínea de aldeído acético é baixa, uma vez que a sua oxidação se dá a uma velocidade elevada, ultrapassando a do etanol. Se assim não fosse, o organismo iria expressar os efeitos de uma concentração elevada desse composto, como rubor facial, hipotensão, náuseas e vômitos. O aldeído acético é também um dos responsáveis pela ressaca.
O ÁLCOOL E OS ASIÁTICOS
É importante ainda referir, nesta etapa da metabolização, os polimorfismos que podem ocorrer nas enzimas citadas acima. Tanto a álcool desidrogenase (ADH) como a aldeído desidrogenase (ALDH) possuem genes que apresentam polimorfismos, alterando a sua capacidade oxidante.
“Polimorfismos: Uma diferença na seqüência de DNA presente em mais de 1% dos indivíduos de uma população.”
Das sete ADHs conhecidas, apenas a ADH1B e ADH1C, ambas pertencentes à classe I, são polimórficas. As isoenzimas desta classe diferem na sua capacidade de oxidação do etanol.
“Isoenzimas: são enzimas levemente diferentes estruturalmente possuindo também km diferentes, que catalisam a mesma reação.”
A ADH1B*2,