Memórias de Emília
Os personagens são: _Emilia; _Pedrinho; _Narizinho; _Tia Anastacia; _Dona Benta; _Visconde; _Tio Barnabé.
Emília, que é uma boneca muito da metida, resolve contar as suas memórias, ou melhor, "mentir" as suas memórias pois, afinal, ela acha que aquele que escreve sobre si próprio "tem um pé" na enganação, na mentira. Segundo ela, se a pessoa contar o que realmente aconteceu na sua vida, todos iriam perceber que a vida é igualzinha à de todo mundo. Para ajudá-la a realizar seu intento, Emília chama o Visconde de Sabugosa; ela ditaria as memórias e o Visconde as escreveria.
Este livro mostra a história completa sobre o anjinho da asa quebrada, e de como o Capitão Gancho e o marinheiro Popeye (que naqueles tempos era mais politicamente incorreto) queriam usar o anjinho para ganhar dinheiro. Emília também "contou" (ou inventou) no livro o que teria acontecido se o anjinho não tivesse ido embora: ela iria fugir com os ingleses, com o anjinho e com o Visconde; e iriam para Hollywood procurar emprego na Paramount, onde também conheceriam a atriz mirim Shirley Temple.
Introdução
Por que ler literatura? Ana Maria Machado nos esclarece por que ler literatura é relevante e chama a atenção para o papel da escola na formação do leitor de obras literárias:
Uma sociedade que se quer democrática tem que (...) garantir a todos que seja saciado seu direito à leitura. E essa leitura, sobretudo em países que ainda estão se construindo, não pode ser apenas uma leitura de entretenimento e de aquisição de conhecimento - embora esse tipo de livro também seja importante e não possa ser desprezado. Mas é indispensável que também se leiam textos criadores, textos que tragam o prazer de pensar, interrogar, sonhar, ligar-se com o resto da humanidade (inclusive gentes de outras épocas e de outros lugares), textos que brinquem com a sonoridade das palavras, que aproximem conceitos díspares, que