memorias da emilia
Naquela ribanceira, já podíamos ver que Alice estava um pouco inquieta, sem entender como sua irmã podia gostar de ler um livro sem figuras ou diálogos. Afinal, de que serve um livro sem figuras nem diálogos? De repente, Alice vê um Coelho Branco passar correndo. Inicialmente, ela não deu importância a isso. Mas, quando ele tirou um relógio do bolso do colete e começou a reclamar "Ai,ai! Ai,ai! Vou chegar atrasado demais!" a garotinha percebeu que havia algo estranho naquilo e então resolveu seguir o bichinho. Mas foi quando Alice, tentando acompanhá-lo, caiu dentro da toca do coelho é que realmente chegamos ao País das Maravilhas.
Alice caiu e caiu numa queda 'interminável'. Quando finalmente terminou de cair, veja bem, a menina se viu num dilema. Estava num lugar estranho, onde havia uma pequena portinha que dava para um jardim encantador. Entretanto, Alice era muito grande para passar pela portinha, e devia descobrir como fazer isto. Entre uma garrafa com um aviso que dizia "beba-me" e um pequeno bolo que dizia "coma-me", a garotinha se viu num cresce-diminui sem fim. Sem saber como fazer para chegar ao tamanho ideal, Alice se pôs a chorar. Sem perceber, seu choro formou um rio que levou ela e outros animaizinhos a um outro lugar (?). Já nesse outro lugar, que seria a beira do rio de lágrimas de Alice, ela conhece muitos outros bichinhos falantes e esquisitos.
A partir daí, Alice sai em busca de várias coisas, ora procurando uma maneira de chegar ao seu tamanho normal, ora querendo voltar para casa, e enquanto faz isso, acaba vivendo aventuras estranhas e conhecendo criaturas mais estranhas ainda, como o Chapeleiro, a Lebre de Março, o Gato de Cheshire e a Rainha de Copas.