Meio ambiente e reforma urbana
O texto “Meio ambiente e reforma urbana” de Eriminia Maricato é dividido em quatro partes, na primeira ela fala sobre os recursos naturais e da desigualdade. Recursos estes que não são abundantes e possuem grande valor, contrariando a vontade do liberalismo econômico, que os considera descartáveis e que os consome em larga escala. A desigualdade na "distribuição" das riquezas naturais é clara, basta observar que quem consome a maior parte é a menor parcela da população, que, além disso, ainda desperdiça. Na segunda parte do texto a autora mostra que a desigualdade e a exclusão social influem no ambiente. Nos países de terceiro mundo isso fica mais evidente, temos como exemplo o Brasil. Seu modelo de colonização foi voltado para a produção imediata de lucros, um modelo predatório não apenas para o meio ambiente como também para grande parte da população, que sofre com a fome. Em seguida relaciona-se habitação e meio ambiente, é perceptível que a população é uma ameaça ao meio ambiente e a de baixa renda ainda mais. Áreas urbanas de proteção ambiental são ocupadas ilegalmente por essas pessoas que acabam por degradar a mesma. Para reverter essa situação, fruto da desigualdade, o governo teria que deixar de lado seu modelo concentrador e encontrar alternativas para o assentamento dessa população. De acordo com o texto, foi elaborado um tratado cujos princípios fundamentais são o direito à cidadania, gestão democrática da cidade e função social da cidade e da propriedade. Para isso, seria necessária uma revisão radical das bases econômicas, politicas e ideológicas brasileiras, o que torna a tarefa de transformar o ambiente em socialmente justo e ecologicamente equilibrado uma tarefa completamente complexa. Por fim a autora cita que algumas administrações municipais já deram o primeiro passo, como é o caso de Diadema (SP) que conseguiu, através de