Matemática financeira fgv
Pode-se definir juros como o rendimento de uma aplicação financeira, valor referente ao atraso no pagamento de uma prestação ou a quantia paga pelo empréstimo de um capital. A seguir serão apresentados os dois regimes de cálculos de juros: simples e composto, as diferenças entre eles e qual é o mais utilizado.
Justificativa
Este trabalho tem por definição avaliar o valor do dinheiro ao longo do tempo. Através dos regimes de juros simples e composto.
Desenvolvimento
Juros simples
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor principal. Sobre os juros gerados, a cada período, não incidirão novos juros.
Santos (2001) define, em poucas e claras palavras, que a maior facilidade do uso do regime simples é a de que os juros são calculados uma única vez, enquanto que no regime composto em cada período teremos juros diferentes.
Segundo Samanez (2010), neste regime o capital crescerá a uma taxa linear, e a taxa de juros terá um comportamento linear em relação ao tempo. Desta maneira, a taxa de juros pode ser convertida para outro prazo qualquer com base em multiplicações e divisões, sem alterar seu valor inerente, ou seja, mantém a proporção existente entre valores realizáveis em diferentes datas. Ele ainda defende que a aplicação dos juros simples é muito limitada, faz sentido apenas no curtíssimo prazo.
Juros Compostos
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e, portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte.
Samanez (2010) defende que do ponto de vista técnico, o regime de juros compostos é superior ao de juros simples. Nesse regime, os prazos podem ser fracionados, o que permite apurar e manter a equivalência entre capitais em qualquer data focal. Isso é muito diferente em relação aos juros simples, em que capitais equivalentes em determinada época não o