marroquinaria
Tamanho: 12 x 15 x 5 cm.
Pormenor: O interior da mala, é dividido por um
Bolsa de viagem e mala em couro castanho,
painel em tecido rígido, no qual é encaixado um
ambas do tipo “Gladstone”. A mala é reforça-
bolso largo com pala.
da por duas tiras exteriores e estrutura interior metálica. Tamanhos: bolsa 19 x 38 x 12 cm; mala 29 x 57 x 28 cm.
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Chapeleira de senhora larga em couro e cartão; tem o tamanho exacto para um único chapéu elaborado e na moda.
Tamanho: 55 x 35 cm.
Mala tosca ou pequeno baú, feito de tela com tiras e pega em couro, reforçada nos bordos. O compartimento interior abre como uma concertina para aumentar a capacidade.
Pormenor: O compartimento interior, tipo concertina, e divisão rígida coberta com tecido às
Tamanho: 31 x 49 x 22 cm.
riscas para condizer com o forro.
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CHEGADA DO SEC. XX
No início do sec. XX, os grandes navios que navegavam em alto mar não levavam apenas bagagem.
Esta que tinha tomado um lugar importante nas novidades da sociedade contemporânea como resultado da beleza pura do couro, usado para confeccionar um grande número de malas, baús e os seus fabulosos conteúdos. Esses navios continham também os sacos e trouxas miseráveis dos muitos pobres, que seriam substituídos mais tarde por humildes malas de cartão, tecido ou madeira contendo os poucos bens dos imigrantes que, após as duas guerras mundiais, deixaram a sua terra de origem para países longínquos e desconhecidos em busca de fortuna.
Considerando a história da bolsa, o sec. XX desempenhou um papel preponderante, testemunhando a passagem de uma produção de base artesanal de objectos finos só para alguns, à produção industrial. Isto ajudou a bolsa a atingir uma grande popularidade. O sec. XX mostrou sinais de grandes mudanças que iriam surgir nos primeiros anos, mas foi só após a 1ª