Loas
Sibeli Ribas
“A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores.”
Karl Marx e Friederich Engels
Resumo
O presente artigo tem por objetivo proporcionar a reflexão crítica da profissão do Serviço Social desde sua gênese com suas implicações e determinações político-sociais até a atualidade.
Destacam-se marcos histórico da profissão desde a influência do americanismo, a ditadura militar, o movimento de reconceituação e os desafios em tempo de “capital fetiche”.
Tem-se ainda o processo histórico de normatização da profissão, citando o Código de Ética de 1993 como uma importante conquista dos debates coletivos da categoria e instrumento de normatização e de parametrização de atividades privativas.
Portanto a profissão do Serviço Social vem através deste artigo reafirmar sei significado social enquanto categoria oriunda das relações sociais e de fundamental importância a sua reprodução de forma equânime, comprometida com seu projeto profissional e com a construção de uma nova ordem societária.
Palavras chaves: Serviço Social, exercício profissional, projeto ético-político, código de ética, reconceituação. INTRODUÇÃO
O Serviço Social tem na sua história o marcos de lutas, conquistas e retrocessos. Foi, e para diversos autores continua sendo, profissão que instrumentaliza formas de regulação social e reprodução das relações sociais. A profissão vive em seu âmago a dicotomia de lutar pela consolidação dos direitos sociais, melhor distribuição de riquezas socialmente produzidas e a implementações das políticas sociais reguladas pelo Estado capitalista. Mas é pelo processo participativo da própria profissão que princípios constitucionais vêm se consolidando através das escolhas racionais e fundamentadas no projeto profissional que os assistentes sociais vêm cunhando sua identidade.
A gênese do Serviço Social decorre do entendimento de conceitos de direitos humanos,