Libras no Brasil
A surdez é uma deficiência que impede pessoas de se comunicarem normalmente. Foi a partir de pessoas com essa deficiência que foi vista a necessidade de implantar uma linguagem de sinais. Em 2002 foi criada a Lei n° 10.436, reconhecendo a Libras (Língua Brasileira de Sinais) como linguagem das comunidades surdas brasileiras, que no seu artigo 4º, dispõe que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
HISTÓRIA DA LIBRAS NO BRASIL
Desde o inicio da colonização no Brasil já existiam surdos no país, porém naquela época a educação era precária até mesmo para pessoas sem deficiências. Por muito tempo os surdos foram excluídos da sociedade, até em 1855 quando ocorreu a vinda de um professor francês surdo para o Brasil chamado Eduard Huet. Este foi responsável por fundar no Rio de Janeiro a primeira escola para surdos no Brasil, o Instituto de Educação de Surdos (INES), em 26 de Setembro de 1857.
No período de 1970 a 1992, os surdos se fortalecerem e reividicaram os seus direitos. Desde aquela época, as escolas tradicionais existentes no método oral mudaram de filosofia e, até hoje, boa parte delas vêm adotando a comunicação total.
Em 2002, foi promulgada uma lei que reconhecia a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização das comunidades surdas no Brasil. Em 2005, foi promulgado um decreto que tornou obrigatória a inserção da disciplina nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério em nível médio (curso Normal) e superior (Pedagogia, Educação Especial, Fonoaudiologia e Letras). Desde então, as instituições de ensino vêem procurando se adequar a essa lei.
PRIMEIRO INSTITUTO PARA SURDOS
Somente no século XVI, começa a se dar importância