Construindo a igualdade de gêneros
O DIREITO ÀS DIFERENÇAS... E AO AMOR
A organização social dos sexos tem início em casa, colocar não só a mãe como dona de casa, mas o pai também como o cuidador das crianças é rever nossos valores, crenças, ideias e resgatar nossa alteridade. No mundo primitivo sempre foi assim, cuidar de criança era trabalho de homem e de mulher, não existia guerra dos sexos. Se houver esse rodízio entre pai e mãe, como existe na Suécia, por exemplo, teremos menores problemas na formação das crianças e menos violência como as que acontecem ultimamente nos Estados Unidos e nos países industrializados, onde a mulher ainda é oprimida e tolhida pelo homem. Estamos vivendo uma fase única, na qual a introdução do feminino que há tanto no homem quanto na mulher, pode ser uma solução para os problemas que assolam a humanidade nestes desafios da segunda década do século XXI.
A mulher nem sempre foi o ser mais frágil e violentado como hoje o é, pesquisas recentes revelam que o grande motivo da frigidez feminina está relacionado à rejeição e submissão que lhe foram e é imposta pelos homens. É uma resposta do corpo feminino dizendo ao homem que ele não é o seu senhor, assim podemos entender que a luta de sexo termina quando começa o feminismo. Ao menos nas primeiras fases, a reação feminista era machista, já que a mulher para se libertar da pressão masculina, tinha que imitar os homens, introjetando o machismo em seus comportamentos, mas com o tempo e com vários movimentos que se sucederam adquiriu-se maior lucidez quanto ao lugar da mulher na sociedade, existem feministas, como Rose Marie Muraro, que estão dizendo, atualmente, que o problema não é mais lutar pela igualdade dos direitos, e sim lutar pelo direito às diferenças. A sociedade simbólica criada pelo patriarcado estereotipou as mulheres e também os homens, já que eles são constantemente pressionados a expressarem uma perfeição de ser humano que não existe, e essa distorção nasce não da psique de