Entrevista com educado a cerca da empregabilidade da libras na didática e na metodologia de ensino no brasil
Município: Barra do Bugres – MT
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio e fundamental Julho Muller
Classe de Alunos com Necessidades Especiais:
1) Professor José boa noite, primeiramente o que vem a ser uma classe de Alunos com necessidades especiais?
R= Trata-se de uma sala separada na escola onde reunimos duas vezes por semana os alunos que são portadores de necessidades especiais para que estes desenvolvam atividades voltadas à facilitação da vida cotidiana, com as ferramentas de inclusão existente, cada um dentro da especificidade de sua necessidade. E no resto do tempo estes alunos assistem aulas nas classes comuns e desenvolvem atividade cada um na sua respectiva serie.
2) Quantos são essas pessoas e quais as suas necessidades?
R= Bem, apesar de haver APAE no município nós contamos com dois alunos portadores de Down, um aluno deficiente visual que também frequenta o instituto dos cegos em Cuiabá duas vezes por mês, três alunos surdos.
3) Quando estes alunos estão em sala comum, é empregada alguma dinâmica ou metodologia especifica voltado para necessidade deles, em especial para os surdos?
R= Veja Bem, a didática da escola é arcaica e apesar de haver alguns professore que tem curso de LBRAS isso inclui a mim, o emprego propriamente dito destas ferramentas, tecnologias e recurso são empregados apenas nas aulas especiais. Existe uma serie de restrições e resistência ao emprego da LIBRAS a começar da família que imagina que o certo mesmo é aprender a ler os lábios e escrever, como orientar gente de 40 50 anos que tem isso arraigado no seu cerni esta cultura é impraticável.
4) O senhor tem conhecimento que existe lei que determina que a LIBRAS seja a língua primaria da pessoa com surdez?
R= Saber eu sei, mais se disser que me recordo qual é o dispositivo legal vou mentir. E infelizmente no Brasil tem disso, Lei que pega e Lei que não pega; e infelizmente assim como a lei seca essa é uma das