Historia dos sinais de libras no brasil
A primeira escola para surdos no Brasil, foi fundada em 1857, conhecida atualmente como Instituto Nacional da Educação de surdos (INES). Por ser a única instituição para surdos no país e no continente, o INES foi muito procurado por brasileiros e estrangeiros, virando referencia na educação, socialização e profissionalização de surdos. Apenas no ano de 2002 a Língua Brasileira de Sinais foi oficialmente reconhecida e aceita como segunda língua oficial brasileira, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Em 2005, através do decreto 5.626 a Língua brasileira de sinais foi regulamentada como disciplina curricular. Já em 2007, a estrutura de LÍNGUA foi aplicada a Libras, já que ela é uma língua nata e possui complexidades próprias e comunicação eficaz. Em 2010 foi regulamentada a profissão de Tradutor/Interprete de Libras, simbolizando mais uma grande conquista.
Oralismo é uma prática que têm por objetivo a integração do surdo com a sociedade ouvinte, dando ênfase a lígua oral nacional. No oralismo a pessoa surda é vista como um ouvinte que possui limitações, as quais podem ser extinguidas com a aquisição da oralidade, podendo assim ser equiparado ao ouvinte. Vale dizer que nesta modalidade o uso de sinais o contato com outros era proibido, sendo a comunicação de sinais compreendida como uma comunicação secundária, devendo portanto, ser totalmente aniquilada, idéia esta que chegou acontecer a partir do congresso de Milão de 1880, entendendo naquela oportunidade que a linguagem de sinais atrapalhava o desenvolvimento da oralização.
Outra modalidade é o bilinguismo, o qual se trata de uma proposta de ensino utilizada por algumas escolas que sugerem dar acesso a pessoa surda a duas linguas. Pesquisas têm demonstrado que esta proposta é a mais adequada para o