CONTEÚDO E LÍNGUA
LIBRAS EM EXTENSÃO
Neliane Santos da Silva
Professora. Esp. em: Pedagogia Escolar/ Psicopedagogia Educacional.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS INTRODUTIVOS A EDUCAÇÃO DE SURDOS
Entende-se que LIBRAS, é a língua de sinais usada pelos surdos brasileiros. “A Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002, reconhece e oficializa a língua de sinais brasileira, juntamente com o Decreto nº 5. 626 de 22 de dezembro de 2005”. Segundo essa Lei, parágrafo único: Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS a forma de comunicação e expressão, em que o Sistema lingüístico de natureza visual – motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
De acordo com o que descreve a história da Educação dos Surdos, Catarina Kiguti Kojima, (2010, p. 5), diz “É na Espanha do século XVII, que encontramos os primeiros educadores de surdos, sendo o primeiro desses professores, Ponce de León (1520 – 1584)”. Porém, segundo a história, em 1620 – Bonner publica o primeiro livro sobre educação de surdos, que consiste no aprendizado do Alfabeto Manual e na importância da intervenção precoce.
No entanto, em 1756, Abbé de L’ Epée cria em París a primeira escola para surdos com uma filosofia manualista e oralista. Segundo relatos históricos, foi a primeira vez que na história, os surdos adquiriam o direito a uma língua própria.
Em continuidade à esse processo da história da Educação dos surdos, diz a história que”no ano de 1980, no Congresso Mundial de Surdos em Milão, reuniu-se surdos da Europa e dos EUA, onde definiu-se uma nova corrente na educação dos surdos: “a corrente oralista”. Nesta concepção, a linguagem dos surdos, em todas as suas formas, foi proibida e estigmatizada. No entanto, o domínio da língua oral pelo surdo passou a ser uma “condição” para a aceitação dentro de uma comunidade majoritária.
A história da educação do surdo,