Liberdade Provisória
Ref. Processo nº. ...
RÉU PRESO
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
FULANO DE TAL, já qualificada nos autos do Inquérito Policial em epígrafe, que lhe move a JUSTIÇA PÚBLICA, por seu advogado signatário (procuração anexa), com endereço na...., vem, à presença de Vossa Excelência, requerer a concessão de
LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA
com fulcro no art. 5º, inciso LXVI, da Constituição Federal, c/c artigos 310, III, e 350 do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito que passo a expor:
DOS FATOS
A Requerente foi presa em 10 de Abril de 2014, conforme mandado de prisão preventiva referente ao processo acima referenciado, com fundamento nos artigos 282, I e II, 312 e 313, I, do Código de Processo Penal, encontrando-se encarcerada no Centro de Detenção Provisório ....
DA CONDUTA DA ACUSADA
À Acusada imputa-se o crime previsto no art. 288 do Código Penal, quadrilha ou bando/associação criminosa.
Porém, trata-se de pessoa com bons antecedentes criminais e que jamais respondeu a qualquer processo judicial, ressaltando-se também que a Acusada nunca participou de qualquer delito, visto que é primária, conforme consta documento anexo, tendo sito sempre honesta e voltada para o trabalho (declaração de trabalho e cópia da CTPS em anexo).
Considerando o princípio da razoabilidade, a medida cautelar a ser imposta deve, sempre e invariavelmente, ser proporcional ao apenamento projetado e a gravidade da infração praticada.
Assim, em conformidade com este referencial, o juiz deve, tendo em mãos o pedido através do qual solicita a decretação da medida extrema, lançar os olhos ao futuro, fazendo projeção no sentido de qual será o apenamento do acusado em caso de superveniência de condenação. E, em caso de vislumbramento de decreto condenatório deverá atentar para o regime inicial de cumprimento de pena, bem como pela