LETRAMENTO E SUAS PECULIARIDADES NO ENSINO APRENDIZADO
Resumo
Este trabalho investigou a inserção do letramento no processo de ensino-aprendizagem. Como alicerce teórico, firmei-me, principalmente, em Kleiman (2002, 1995, 2007), Street (2003), Oliveira (2009), Soares (1999), Freire (2006), Euzébio, Goulart e Mendes (2009) e Zavalla (2010), que receberam destaque nos estudos sobre pesquisa. A coleta de dados foi fornecida através de referências bibliográficas utilizadas para exercícios de produção textual acadêmica, do curso de Letras – Português da UFSC. Foi possível perceber que existem vários conceitos elaborados de letramento, bem como suas práticas. Constata-se que letrar é mais importante que alfabetizar. É ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Reforçando os princípios antes propalados por Vygostky e Piaget, a aprendizagem se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura onde vive. Hoje se rompeu o reducionismo que delimitava a sala de aula como o único espaço de aprendizagem. O objetivo é apresentar o impacto dos estudos sobre letramentos para as práticas alfabetizadoras.
Palavras- Chave: Letramento. Alfabetização. Práticas pedagógicas. Professor.
1. Introdução
O letramento é uma das estratégias da prática educativa, que pode alavancar o processo de ensino-aprendizagem. Desde o início do processo de formação acadêmica, buscamos alternativas para melhorar a prática docente e uma dessas alternativas foi o letramento.
Angela Kleiman vê o letramento como um “[...] um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos. As práticas específicas da escola, que forneciam o parâmetro de prática social segundo a qual o letramento era definido, e segundo a qual os sujeitos eram classificados ao longo da dicotomia alfabetizado ou não-alfabetizado, passam a ser, em função dessa