Graduado

Possíveis encontros entre cultura surda, ensino e linguística
Obra: Estudos Surdos I, capitulo 7 (pag. 216-251)
Autor(a): Rossana Finau
Introdução - Resumo
O capitulo introduz a realidade da comunidade surda em frente ao reconhecimento da língua brasileira de sinais (Libras). A construção da linguagem em espaços escolares e as pesquisas desenvolvidas comprovando que está possui uma gramatica própria e que tem importância para a vida social dos surdos.
A autora salienta a importância de o surdo adquirir sua linguagem no tempo certo em virtude do atraso linguístico e social. O espaço bilíngue seria o essencial para a educação e crescimento psicossocial dos surdos. Ela destaca quatro aspectos desse contato linguístico:
a) Estrutura linguística;
b) Bilinguismo diglóssico e ensino;
c) Escrita de sinais e letramento;
d) Diferenças individuais em investigação;
As pesquisas das línguas de sinais ganhou seu marco nos 60 com as pesquisas de Stokoe (1960) sobre as unidades fonológicas da ASL (American Sign Language) e a partir de então, pessoas começaram a olhar criticamente e cientificamente para as línguas de sinais de outros países. Estas pesquisas comprovam que o surdo tem uma capacidade de adquirir linguagem assim como uma pessoa ouvinte se está estiver em insumo, ou seja, em contato desde o nascimento com seus pares.
É enfatizado a questão de aquisição por crianças surdas em seu espaço social familiar. É citado autores como Holzrichter e Meier (1999) sobre pesquisas em crianças surdas e o contraste de como estas, diferente das crianças ouvintes possuem um aspecto diferenciado das surdas sobre aspectos prosódicos (Petitto, 1999).
Emmorey (2002) é citada sobre questões de produção e recepção da língua de sinais sobre aspectos psicolinguísticos. Assim como as pessoas ouvintes, os surdos têm sua aquisição do lado cerebral esquerdo, não importando se é uma língua oral ou sinalizada.
Analise temática
O texto se propôs em apresentar como os surdos possuem sua