A TERCEIRA MARGEM DO RIO

A TERCEIRA MARGEM DO RIO Guimarães Rosa

A narrativa é feita na primeira pessoa e quem a faz é o filho onde apresenta os personagens dessa história como sendo o pai, a mãe, e dois irmãos (um homem eu uma mulher).
A história se passa quando o narrador era menino. O local onde se passa a história é em área rural, inclusive a casa onde moravam era muito próximo ao rio “obra de nem um quarto de légua”
O pai, resolve fazer uma canoa grande o bastante para comportar apenas uma pessoa e o fez sem explicar o porquê. Sendo um homem de poucas palavras, ninguém conseguiu saber dos motivos. A mãe desconfiava que seu marido fabricou a canoa para sair em vadiagem ou coisa que o valha. O pai assim que terminou de construir pôs-se dentro despediu-se dos filhos, apenas com o olhar e em especial ao filho que narra essa história, entranhou-se rio a dentro e desapareceu. O filho narrador, nos conta que dirigia-se à beira do rio e levava mantimentos e roupas a fim de que seu pai viesse buscá-los, o que nunca acontecia. Alguns conhecidos da família diziam que foi “doideira”, outros diziam que poderia ser que o homem portava alguma doença ruim e queria distanciar-se das pessoas. Era possível vê-lo, vez em quando, no alto rio feito a uma sombra solitária e silenciosa sobre a calma das águas. Tentaram trazê-lo de volta várias vezes, faziam fogueira na beira do rio, rezavam, clamavam por sua volta, mas não houve tentativa que tivesse dado êxito para esse intento.
A mãe chamou um tio para auxiliar nos negócios da fazenda. Pediu para um padre faze orações a fim de que acabasse de uma vez por todas àquela triste teimosia, não bastasse isso, ainda vieram soldados para intervirem, mas parecia que nada faria o Pai voltar. Jornalista trouxeram até uma lancha e se puseram a seguir o homem que vivia dentro de uma lancha, porém, ele conhecia o rio como ninguém e sumia entre a vegetação e as sombras indecifráveis, entres juncos do brejão da outra