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No fundo, o estilo Barroco não era uma coisa absolutamente nova, como se pode hoje interpretar Cubismo como algo que revolucionou a arte. Formalmente o Barroco foi influenciado pelo Maneirismo, pela Arte Gótica e pela Arte Antiga (grega e romana). O que havia de realmente novo era a forma de construção do trabalho - curvas, contracurvas e colunas retorcidas -, as técnicas a ele aplicadas – senso de profundidade -, e uma agressiva abordagem de luz e sombra. Assim as emoções foram grandemente enfatizadas, tanto na pintura, quanto na escultura. No entanto, em trabalhos-mestres, como túmulos ou interiores de igrejas, normalmente o Barroco e o Clássico (até mesmo o Maneirismo) conviveram de forma harmônica e equilibrada.
Enquanto para a arte renascentista o linear, o plano, a forma fechada, a unidade divisível e a clareza absoluta foram os conceitos fundamentais, no barroco, o pictórico, a profundidade, a forma aberta, a unidade indivisível e a clareza relativa, determinaram a mudança desses conceitos. Aliás, o Barroco pode ser entendido como a maneira de transformação de qualquer forma de arte.
O desenvolvimento do estilo Barroco começou na Itália, por volta de 1.600, quando um grupo de pintores - dos quais os mais importantes foram Michelangelo, Caravaggio e Carracci -, decidiram fazer renascer a antiga Arte Romana, forçando a decadência do Maneirismo.
No entanto, foi o pintor Rubens (Espanhol), que estudou na Itália entre 1.600 e 1.608, quem criou o estilo Barroco, aplicando em suas pinturas muita vitalidade, muita cor e muito realismo.
Na Itália, o Barroco se desenvolveu com maior agressividade, já que Roma (a Igreja), era a