Jurídico

310 palavras 2 páginas
No paradigma dominante, Santos (2008) inicia afirmando que a própria ciência ao se aprofundar começa a observar que o alicerce fundador de sua estrutura não tem base sólida, sendo que questiona a estrutura deste modelo científico desenvolvido a partir do século XVI e que ao longo dos anos foi fortalecendo-se. Esta estrutura científica compromete-se unicamente com uma forma singular de se buscar o conhecimento verdadeiro, baseando-se em seus princípios epistemológicos e em metodologias restritas. Caracterizando-se como um modelo autoritário e que não corresponde às necessidades humanas, opondo-se duramente ao senso comum e afastado da natureza e das carências humanas.
Na crise do paradigma dominante, que segundo Santos (2008) decorrente da interatividade de uma série de condições teóricas e sociais, sendo que o mesmo aponta quatro condições teóricas que contribuíram para esta crise: - a teoria da relatividade de Einstein; - a mecânica quântica; - o questionamento do rigorismo matemático; - o avanço do conhecimento nas áreas da microfísica, química e biologia na segunda metade do século XX.
No paradigma emergente Santos (2008) também apresenta quatro hipóteses básicas: - todo conhecimento científico-natural é científico social, no sentido de que o novo paradigma deve romper com a dicotomia ciências naturais/ciências sociais, a fim de que se revalorizem os estudos humanísticos; - todo conhecimento local é total, no sentido de que a especialização do conhecimento gera a criação de ignorantes especializados, sendo necessária exploração circular entre a relação do conhecimento local (especializado) em face do total; - todo conhecimento é autoconhecimento, no sentido que temos muitos saberes científicos que devem nos ensinar a viver e traduzir-se num saber prático ; - todo o conhecimento científico visa constituir-se num novo senso comum, no sentido de que o conhecimento científico deva fundamentar-se na conciliação de diversas áreas das ciências existentes da

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