jurisdição e conflitos
- ESTRUTURA SOCIAL
Os principais objetivos de Portugal eram, ocupar e proteger a terra, enquanto aproveitavam economicamente da mesma, a terra era dividida em latifúndios para a produção do açúcar,que era destinado ao mercado Europeu que pagava bem pelo produto, o açúcar surgiu para substituir as especiarias como fonte de renda, a coroa começou a investir na fundação de engenhos e plantações de cana, resolvendo dois problemas de uma vez, povoando e produzindo renda ao mesmo tempo.
A renda da sociedade estava diretamente vinculada ao mercado externo, o senhor de engenho era a figura proeminente da hierarquia social, deveria ser respeitado e obedecido, os escravos e colonos menos abastados dependiam essencialmente do senhor, pois viviam nas fazendas trabalhando de algum modo.
Formaram-se apadrinhamentos, entre os senhores e outros colonos, que passou até a preocupar Portugal, a coroa queria evitar que fossem distribuídos cargos visando o interesse particular. Era comum o ''agrado'' para fazer a justiça andar, explica Schwartz ''aqueles que não tinham caixas de açúcar para mandar, nem parentes com bons cargos em Portugal para promover seus interesses descobriam que a justiça era vagarosa e dispendiosa''.
Em Pernambuco a economia era dominada, por uma espécie de teia de famílias, aumentando sempre a potencialidade de ter representantes nas lideranças políticas.
Os senhores de engenho eram ''agentes'' da metrópole, tinham força política, financeira e social, tinham alguns benefícios como isenção de impostos, e as câmaras municipais eram reservadas aos ''homens bons'', que eram os que se aproximavam das características da nobreza portuguesa. Os senhores tinham vastas terras e muitos dependentes, e os seus desejos eram ordens, enquanto não interferissem nos interesses da coroa.
A coroa colocava no poder, uma pequena nobreza composta por senhores de engenho, lavradores de cana, burocratas e militares, que procuravam a