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Gisele Becker*
RESUMO: Este estudo pretende analisar o contexto de estruturação da Alemanha nazista no período da Segunda Guerra Mundial, que apresentou como conseqüência de uma ideologia política que levou ao Holocausto. Abordando-se as perseguições na Alemanha de Hitler com base em fontes bibliográficas e na imprensa da época, busca-se enfatizar diferentes grupos étnicos, além dos judeus, que sofreram as conseqüências do processo.
PALAVRAS-CHAVE: Nazismo; Holocausto; Segunda Guerra Mundial; GESTAPO; Ideologia.
O Holocausto foi a aniquilação burocrática e sistemática de seis milhões de judeus pelo regime nazista e seus colaboradores como um ato central do Estado durante a Segunda Guerra Mundial. Embora os judeus fossem as principais vítimas, muitos outros grupos foram perseguidos e assassinados pelos nazistas durante o regime: milhares de ciganos e pelo menos 250.000 deficientes físicos e mentais foram também vítimas do genocídio nazista, além das perseguições aos católicos e os maus tratos aos prisioneiros de guerra . A tirania se espalhou pela Europa de 1933 a 1945 e milhões de pessoas inocentes foram perseguidas e assassinadas.
Não é possível compreender o fenômeno da Segunda Guerra Mundial sem que as atrocidades da “política do terror” da Alemanha no período de 1933 a 1945 sejam analisados. São elementos que revelam a ideologia e os objetivos do regime, sob a liderança de Adolf Hitler. Desta forma, este breve estudo tem por objetivo analisar as principais questões relacionadas aos grupos perseguidos na Alemanha nazista: quais os motivos que levaram os nazistas a perseguir e assassinar milhões de pessoas no período?
Para que seja feita esta análise, faz-se necessário levantar os principais elementos no que diz respeito não somente aos judeus, mas aos demais grupos que sofreram as conseqüências da ideologia do regime totalitário alemão: os ciganos, os católicos, os prisioneiros de guerra