INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAMÍLIA, INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE ANANINDEUA/PARÁ

JOÃO PAMPLONA, brasileiro, menor impúbere, nascida em 18/02/2011 e MARIA PAMPLONA, brasileira, menor impúbere, nascida em 23/11/2012, representados por sua avó FRANCISCA PAMPLONA, brasileira, solteira, manicure, RG nº. 1234567, CPF nº. 123.456.789-10, residente e domiciliada na Rua das Flores nº 10, Bairro do Coqueiro – Ananindeua/Pará – Cep: 67.670.077, vem à presença de vossa excelência, por seu advogado propor a presente

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS

Em face de JOÃO DAS NEVES, brasileiro, solteiro, atendente de farmácia, domiciliado na Rua dos Cravos nº. 06, Bairro do Coqueiro – Ananindeua/Pará – Cep: 67.670-095, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

1. DOS FATOS
A representante legal dos autores é mãe da menor MARA PAMPLONA, brasileira, solteira, doméstica, RG nº. 9876543, CPF nº. 098.765.432.01, que manteve namoro com o réu desde o final do mês de abril de 2010 até o final do mês de maio de 2012. Esse relacionamento era público e notório, visto que os namorados frequentavam assiduamente shopping e praças localizados na cidade de Ananindeua/Pará.
Desse relacionamento resultou o nascimento dos autores, no mês de fevereiro de 2011 e mês de novembro de 2013 (certidões de nascimento em anexo). Ocorre que, ao tomar conhecimento da gravidez da segunda filha, o réu rompeu o relacionamento com a mãe a menor Mara Pamplona.
Ao abandonar a genitora, grávida e desamparada, o réu alegou que não gostava mais da namorada, e que mantinha um relacionamento com outra pessoa há mais de 1 ano. Desde o conhecimento da gravidez, o réu não mais procurou a genitora, não demonstrando o menor interesse por sua filha. Após alguns meses do nascimento de Maria Pamplona, Mara procurou o réu e este sequer a recebeu.
Mara Pamplona sendo doméstica, não tem como sustentar seus