Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro- efetividade ou ideologia
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro- efetividade ou ideologia. Coleção Realidade Educacional- IV. Ed. Loyola, SP. 2002. Cap. II e III
CAPÍTULO II – UTILIDADE, VALOR E APLICABILIDADE DA INTERDISCIPLINARIDADE
Partindo do tema proposto, se torna necessária a definição da interdisciplinaridade, na qual segundo Fazenda (2002), esta seria “[...] um termo utilizado para caracterizar a colaboração existente entre disciplinas diversas ou entre setores heterogêneos de uma mesma ciência”. Dessa forma, a interdisciplinaridade seria o encontro das ciências na busca por mudanças e renovação dos problemas de ensino, pesquisa e do conhecimento científico. Algo que surge como uma crítica a uma educação por migalhas, no qual tenta ampliar os horizontes acadêmicos e rompe-la com as tradições. Ou seja, a partir da interdisciplinaridade, é possível a ampliação de críticas e com isso o surgimento de novas perspectivas para o tema proposto, por várias áreas do conhecimento. Sendo assim, Fazenda propõe meios de conseguir uma melhor formação geral.
Segundo ela, a principio, é necessário permitir ao estudante a melhor maneira para que desenvolva melhor suas atividades, sua orientação e seu papel na sociedade. Da mesma forma na qual terão que partir do principio de “aprender a aprender”, bem como ter uma visão de mundo, partindo de uma autocrítica do mundo e de seu cotidiano. Algo que está estritamente ligado ao processo de interdisciplinaridade, o que possibilita a inter-relação de conhecimentos em pró do “aprendizado”. Logo, a partir da interdisciplinaridade é possível atribuir que essa não admite que o conhecimento seja restrito a campos específicos do conhecimento, pois no processo de conhecimento e da crítica, esta é formada por vários campos em diálogos. Por conseguinte, Fazenda propõe meios de atingir uma formação profissional. No qual consistiria na relação de muitas disciplinas fundamentais, e no