Educacao No Brasil Anos 60
Loyola:
1988(1985).
126p.
A
Quietude
da
Educação
Brasileira
no
Silenciar
dos
Sujeitos
Ivani Catarina Arantes Fazenda em Educação no Brasil anos 60: o pacto do silêncio, editado pela Loyola, em sua 2ª edição, traz o desafio de escrever sobre a história da Educação
Brasileira. Retrocede no tempo para entender os porquês de uma educação confusa, insatisfatória e controvertida, presente na época de sua pesquisa, em 1984.
Apóia-se na Antropologia, na Sociologia, na História e na Filosofia e na análise do referencial teórico desenvolvido durante a elaboração da dissertação de mestrado, intitulada Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia (1979).
Seu objetivo principal é analisar como a proposta educacional do integrar para desenvolver se formula para a sociedade global e como ela se legitima ou se viabiliza no momento histórico de 1969 a 1971. Para isso analisa a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação que mudou os objetivos educacionais do país em tornar operário o cidadão, devido ao desenvolvimento e ao processo de industrialização pelo qual o país vinha passando, desde
1960.
Faz parte de sua investigação analisar arquivos, artigos de revistas especializadas, entrevistas e declarações publicadas em jornais, atas, discursos, portarias e decretos.
Inicialmente, Fazenda analisa a situação econômico-política no Brasil de 60 a 70 para compreender indiretamente os aspectos educacionais. Mostra-nos uma época conturbada de tentativa de expansão econômica por uma política planificada, denominada Plano Trienal, que envolvia diagnósticos e possibilidades da economia brasileira e do próprio processo decisório relativo à política governamental, o que culminou na hegemonia do Poder Executivo, na Revolução de 1964, no Ato Institucional nº 5 e na mudança da
Constituição.
Os acordos internacionais, entre eles o Acordo de Punta Del Este,