Instrução elementar no século XIX, In: 500 anos de Educação no Brasil
Palavras-chave: escolas de primeiras letras, instrução “elementar”, o ideário civilizatório iluminista, método individual, método mútuo, inglês Joseph Lancaster, fortalecimento do Estado Imperial.
A educação primaria do século XIX, as ideias ainda não foram firmadas. Os estudos revelam que nas províncias uma discussão sobre se realmente era necessário a escolarização da população, ainda mais as classes inferiores e negro, índios e mulheres. As assembléias Provinciais buscavam com afinco o ordenamento legal da educação escolar.
“Diversas foram as leis provinciais que, por exemplo, ainda na década de 30 do século XIX, tornavam obrigatória, dentro de certos e sempre amplos limites, a frequência da população livre à escola.”
Mesmo assim tiveram problemas no caminho aqueles que defendiam que a maioria deveria receber educação.
“Aos limites políticos e culturais relacionados a uma sociedade escravista, autoritária e profundamente desigual, já amplamente discutidos pela histografia, é sempre necessário considerar a baixíssima capacidade de investimento das províncias, que algumas vezes chegavam a empregar mais de ¼ de seus recursos na instrução e obtinham pífios resultados.”
O Estado não tinha muita presença, e algumas vezes perniciosa na área de educação.
“Foi preciso então, lentamente, afirmar a presença do Estado nessa área e também produzir, paulatinamente, a centralidade do papel da instituição escolar na formação das novas gerações.”
Esse texto tem o objetivo de mostrar como verdadeiramente a instituição escolar surgiu. Que teve que passar por varias fases e remodelada. A escola teve que produzir seu próprio lugar. “À época dizia-se que os governos estabeleciam ou mandavam criar escolas de primeiras letras”.
Saber ler, escrever e contar era considerado primeiras letras, nessas escolas não tinha uma relação muito estreita com os outros níveis de instrução. A elite