O ensino monitorial/mútuo no Brasil (1827-1854); Escolas Étnicas na História da Educação Brasileira: A contribuição dos imigrantes; Instrução Elementar no século XIX.

UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FEBF – FACULDADE ESTADUAL DA BAIXADA FLUMINENSE
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES CURSO PEDAGOGIA

Resenha desenvolvida como forma de avaliação na disciplina, Perspectiva Histórica das Ideias e Práticas Pedagógicas III referente ao 3º período do curso de licenciatura plena em Pedagogia.

DUQUE DE CAXIAS
2014
Textos referências: O ensino monitorial/mútuo no Brasil (1827-1854); Escolas Étnicas na História da Educação Brasileira: A contribuição dos imigrantes; Instrução Elementar no século XIX. As obras escolhidas tratam do período Imperial quando se constitui um momento de intensos debates sobre a necessidade da escolarização para a população livre. O Brasil do século XIX é marcado pela busca do ordenamento legal e pelos investimentos financeiros no campo educativo, mobilizando dirigentes provinciais e da capital do Império.
Em todo o período o caráter político de intervenção legal baseava-se em um aspecto fundamental: a de que a lei seria necessária para que as instituições governamentais interviessem sobre a população com o objetivo de civilizá-la, preparando-a para contribuir com o progresso da nação. Esse aspecto não era em função de produzir a garantia de direitos, mas sim para moldar o caráter, ordenar as relações sociais e civilizar o povo.
Nesse contexto, produzir uma legislação escolar era um dos meios de se construir e estruturar o Estado, bem como o meio de ação do governo nesse ramo do serviço público. Na Instrução Elementar se evidencia a importância tomada do Estado da época para instruir as classes inferiores e arregimentar o povo para o projeto de país independente. Segundo Luciano Mendes de Faria Filho, a lei, ao mesmo tempo, construía e desconstruía significados sociais, ou seja, transformava e resignificava concepções