Inserção do indivíduo em sua cultura
Este fato acontece tanto nas sociedades complexas, onde tem-se um grau de especialização maior, quanto nas simples.
A maior parte das sociedades humanas permite uma mais ampla participação na vida cultural aos elementos do sexo masculino. Sendo assim, grande parte da vida ritual de alguns grupos são interditadas às mulheres. Em alguns segmentos de nossa sociedade, o trabalho fora de casa é considerado inconveniente para o sexo feminino.
A participação do um indivíduo em sua cultura depende de sua idade, podendo esta afirmação ser explicada de duas formas: pela ordem cronológica e outra estritamente cultural. Existem limitações que são determinadas objetivamente pela idade.
Quando tratamos das razões determinadas culturalmente, alguns questionamentos são levantados, tais como: Por que um jovem aos 18 anos pode votar, ter um emprego, ir à guerra, se não pode casar, manipular os seus bens financeiros antes dos 21 anos sem a autorização paterna? Por que um homem necessita ter 35 anos para ser um senador? Qual o argumento para impedir o acesso ao mesmo cargo para um homem de 34 anos? Por que um assassino com exatamente 18 anos pode ir a julgamento e outro com um dia a menos de vida recebe um tratamento diferenciado? Estas e outras questões fazem relação com o limite entre as classes etárias.
De qualquer modo, independente de qual sociedade seja, não existe a possibilidade de um indivíduo dominar todos os aspectos de sua cultura. Exemplificando: Einstein era um gênio na física, um medíocre violinista e, provavelmente, seria um completo desastre como pintor.
Marion Levy Jr.,1 afirma que "nenhum sistema de socialização é idealmente perfeito, em nenhuma sociedade são todos os indivíduos igualmente bem socializados, e ninguém é perfeitamente socializado. Um indivíduo não pode ser igualmente familiarizado com todos os aspectos de sua