REDUÇÃO DO IPI E SUAS CONSEQUÊNCIAS
IPI de móveis sobe em abril, mas fica menor do que antes
IPI zero para o setor termina no fim de março.
Móveis e painéis de madeira terão alíquota de 5%.
O Ministério da Fazenda informou nesta sexta-feira (26) que aumentará o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) de móveis e de placas laminadas a partir de abril, mas que o tributo ficará em um patamar mais baixo do que era cobrado anteriormente.
Em novembro do ano passado, o governo zerou o IPI do setor, que enfrentava dificuldades por conta da crise financeira internacional. O benefício está programado até o fim deste mês, ao custo de R$ 217 milhões.
A nova alíquota de IPI sobre móveis, por exemplo, será de 5% para todos os produtos. Antes da desoneração, segundo o Ministério da Fazenda, a alíquota do IPI incidente sobre alguns itens, como móveis estofados, era de 10%.
A alíquota de IPI sobre painéis de madeira (inclusive de madeira maciça), aglomerados de madeira e placas laminadas, por sua vez, também será de 5%. Antes da desoneração, a alíquota de IPI sobre estes produtos era de 10%.
A Secretaria da Receita Federal informou que o governo deixará de arrecadar R$ 34,8 milhões por mês com as medidas anunciadas nesta sexta-feira. Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1546074-9356,00.html
Data da análise: 17/09/2010
A ANÁLISE
Para esta análise, será utilizado o modelo IS-LM, para estudar a interação do mercado com a redução do IPI sobre os móveis, determinado pelo Ministério da Fazenda.
Demanda Agregada
A demanda agregada (QD) depende dos gastos do governo (G), dos impostos correntes (T), da renda disponível futura [Q-T]F, da produtividade marginal esperada do capital (PMgKE), da oferta monetária (M) e do nível de preços (P).
QD = QD(G, T, [Q-T]F, PMgKE, M, P)
Mantidas constantes as demais variáveis, a demanda agregada é uma função decrescente de P