Texto Reflexivo: O Enigma de Kaspar Hauser

De acordo com Clifford Geertz, a discussão sobre interpretação cultural vem desde o Iluminismo e passa pela Antropologia Moderna com diferentes conclusões, para Geertz os fatores que ‘montam’ o homem são completos e imutáveis, acreditando em não unificar os diferentes valores e conhecimentos das diversas culturas e povos, onde nos dias de hoje, acredita-se que os indivíduos de uma sociedade recebem todos valores socioculturais e o tem ainda, de forma individual e distinta, o moldando conforme sua realidade local, que se consolida no decorrer do tempo. Pensa-se ainda, que o homem que por motivos diversos não recebe interferência cultural nenhuma, não entende nem mesmo suas emoções, tornando-se assim o que poderia ser chamado de ‘monstro’.
Diante do texto, ‘Emoções: biológicas ou culturais?’, nos é apontado que para as sociedades ocidentais as emoções seriam um fator comum e natural a todos indivíduos. Temos como pressupostos um misto de razões para desencadear emoções de diversas formas, dentre elas o acontecimento em seu corpo, sendo uma ação biológica, onde acontecimentos fisiológicos trazem as emoções de forma aflorada, tendo sido acionadas por nossos comportamentos biológicos do corpo humano, como exemplo mais comum a dor, que nos faria chorar por sentir dor, ter a emoção de mágoa, raiva, etc. As emoções tem um papel de grande importância inclusive na influência sobre a própria dor, podendo aumentar ou diminuir o processo álgico, sendo assim psicobiológica. Tal fato resulta-se, segundo estudos, a partir dos hormônios de cada gênero. Outra forma de demonstração emotiva do sujeito vem a partir de sua formação e convivência cultural, podendo ainda haver distinção entre a ação que vem de uma ordem social e a que parte do individual. Durante tempos grupos de minorias e mulheres eram considerados mais emotivos que outros grupos e homens, o que hoje nem sempre é constatado como uma verdade. De uma forma ou de outra, podemos afirmar que o corpo humano reage de acordo